No passado dia 24 de janeiro de 2021, Marcelo Rebelo de Sousa foi eleito o 21º Presidente da República, com 60,7% dos votos dos portugueses, mas sabias que antes a população não tinha direito a participar nesta escolha?
Sabias que nos primeiros tempos da República o seu presidente era eleito pelo Parlamento?
Pois é! Durante a 1ª República (1910 e 1926), os presidentes eram eleitos pelos deputados e senadores reunidos em sessão conjunta do Congresso, sendo necessário obter uma maioria de dois terços. Por este motivo, as campanhas eleitorais tinham menor relevância do que aquela que lhes é atribuída hoje e eram menos mediatizadas.
Desta forma, a eleição do Presidente da República era uma eleição indireta, constituindo uma estratégia de defesa do parlamentarismo e uma salvaguarda perante os receios do presidencialismo e da concentração dos poderes.
A 1ª eleição direta ocorreu em 1918, com o golpe militar de Sidónio Pais, que tomou o poder pela força, instaurou uma ditadura e procurou legitimidade através de um referendo. Nas eleições seguintes voltou a cumprir-se a Constituição 1911, mantendo-se o sufrágio indireto.
É a Constituição do Estado Novo de 1933 que institui a eleição do Presidente da República por sufrágio direto dos cidadãos eleitores. Contudo, eram eleições sem oposição consentida e com resultados eleitorais muito controlados de modo a garantir a vitória do candidato da União Nacional.
O 1º Presidente da República Portuguesa
Manuel de Arriaga, natural da ilha do Faial, foi eleito o primeiro Presidente da República, com 121 votos contra 86 de Bernardino Machado. Manuel de Arriaga era o candidato do “Bloco”, nome que se deu à união dos apoiantes de António José de Almeida, Manuel Brito Camacho e António Machado Santos.
O 21º Presidente da República Portuguesa
Marcelo Rebelo de Sousa, natural de Lisboa, mas com raízes familiares em Celorico de Basto, vence as eleições à primeira volta. O professor catedrático de Direito contou com o apoio partidário do PSD e do CDS e teve como opositores Ana Gomes, André Ventura, João Ferreira, Marisa Matias, Tiago Mayan e Vitorino Silva. Para este segundo mandato, Marcelo Rebelo de Sousa afirma ser sua prioridade a questão pandémica e os seus efeitos a nível social e económico.
Leonor Martins, 12º5
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Falando, em videoconferência, a partir da Quinta Vigia, o líder madeirense sublinhou que se impõe, na Região Autónoma da Madeira, «um conjunto de novas medidas destinadas a manter o controlo da propagação da doença neste território».
Corria o ano de 1434, ano da graça do nosso importante Infante D. Henrique, quando o grandioso navegador Gil Eanes acompanhado por duas bravas irmãs e doze homens, aparelhou a sua barca e se aventurou por esse mar tenebroso cheio de enormes perigos, conseguiu dobrar o até então Cabo do Medo, o qual após este grandiosíssimo feito, passou a chamar-se Cabo Bojador.
Ana Beatriz Pereira, n.º 1
Matilde Alves, n.º 118.º 1.
Docente: José João Brochas Gonçalves
No passado dia 11 de novembro assinalámos 102 anos sobre a assinatura do armistício que colocou fim à I Guerra Mundial (1914-1918).
Para evocarmos os acontecimentos que estão associados a essa efeméride, os alunos do 9.º ano foram desafiados a redigir uma carta (idealizada) que fosse da autoria de um soldado interveniente no teatro das operações militares que tiveram lugar numa das principais frentes de combate. Posteriormente, os discentes votaram na carta que consideraram ser a melhor.
Este é o resultado, em áudio, de um desses trabalhos, elaborado por Jenifer Caldeira e Leonor Martins, alunas da turma 9.º 7.
Disciplina de História
Paula Gonçalves