No âmbito do desenvolvimento do projeto Parlamento Jovem Regional, este ano com o tema “Recuperação do património histórico e cultural da Madeira”, recebemos na nossa escola, no passado dia 10 de novembro, a Drª Mónica Vieira, Vereadora da CMM com o pelouro da Educação, Cultura e Juventude. O convite partiu das professoras dinamizadoras do projeto Parlamento Jovem e teve como intuito a partilha de algumas diretrizes da política cultural do município, informações que servirão de base à elaboração das medidas do projeto de recomendação da nossa Escola a nível regional.
O TRIATLO LITERÁRIO CHAMA POR TI…
Integrado no Projeto Baú de Leitura, o Concurso Regional – Triatlo Literário – destinado aos alunos dos 2º e 3º ciclos decorrerá, no mês de janeiro, a saber, nos dias 12 e 19, respetivamente.
Esta atividade realizar-se-á, no auditório da biblioteca da escola, nos dias agendados, entre as 10:05h e as 11:50h.
O passatempo “Triatlo Literário”, constituído por três modalidades – leitura, escrita e interpretação – incidirá sobre o livro “A viúva e o papagaio,”, de Virginia Woolf (2º ciclo) e remeterá para o capítulo “A pesca da baleia” in As ilhas desconhecidas, de Raul Brandão (3º ciclo).
O vencedor de cada ciclo representará a EBSM na Fase Regional a 28 de abril (2º ciclo) e a 5 de maio (3º ciclo). A seu tempo, partilharemos informações mais precisas.
Por agora, solicitamos que faças a tua inscrição, junto do teu professor de Português ou do Diretor de Turma e te prepares para o concurso. Devido à situação pandémica, sugerimos que seja uma por turma.
Toda a informação foi disponibilizada e está ao teu alcance!
Se tiveres dúvidas, entra em contacto connosco.
Esperamos por ti. Colabora!
Um por todos e todos pela leitura!
As dinamizadoras
Graça Gouveia e Cármina Moreira
No âmbito da disciplina de História, aos alunos do oitavo oito, foi proposto que escrevessem textos criativos sobre os descobrimentos, não os que foram efetuados num tempo passado, mas os que serão provavelmente efetuados num tempo futuro, durante alguns minutos, os alunos imaginaram-se descobridores/aventureiros, passaram por vários perigos e tempestades, no fim, conseguiram alcançar os seus objetivos.
Como prova da sua eficácia, deixaram-nos alguns relatos que agora podem ser lidos.
Docente: José João Brochas Gonçalves
Em janeiro, do ano de 2120, a NASA decidiu explorar outra galáxia à procura de um novo planeta habitável, enviando astronautas portugueses. Foram em missão 8 astronautas, o Martim, o Zé, a Maria, o Matias, o António, a Matilde, o Rodrigo e o João.
Partiram para o espaço no dia 13 de janeiro de 2120 na sua nave, a Skyligth, apetrechada com equipamentos de orientação para evitar que se perdessem, mesmo não tendo um destino certo. A única regra exigida era que tinham que voltar, ao Planeta Terra, no mesmo dia, 10 anos depois.
Iniciaram a grande viagem, até chegar ao primeiro planeta demoraram cerca de 10 meses. O planeta era muito colorido, com plantas muito diferentes das da Terra. O Zé, a Maria e o António foram os primeiros a pisar o planeta, logo de seguida o resto da tripulação também saiu da nave para também examinar o planeta. Este parecia ser muito pacífico, até parecia que o planeta era habitável, mas mal sabiam eles o que os esperava. Quando começou a anoitecer, decidiram voltar para a nave. Enquanto dormiam o João e o Martim saíram da nave para continuar a pesquisar. Passado algum tempo, a Matilde acordou ao ouvir uns gritos, quando foi ver o que se passava encontrou o João e o Martim já sem vida. Assustada e desorientada com o sucedido, acordou toda a tripulação e rapidamente decidiram sair de lá.
Vaguearam um pouco pela galáxia, todos extremamente tristes. Até que chegaram a um planeta muito escuro e sombrio. Logo que aterraram, o Rodrigo saiu da nave e encontrou ET’s muito pequenos. Como estes nunca tinham visto um humano, declaram o Rodrigo o seu rei. Eles não tinham telemóveis nem GPS por isso guiaram-se pelas estrelas para chegar ao seu majestoso palácio (que fazia lembrar a arquitetura gótica, como a Catedral de São Vito em Praga). Levaram apenas o Rodrigo e este disse ao resto da tripulação que podiam ir embora e que ele queria ficar naquele planeta. Todos achavam que estava louco, mas mesmo assim partiram porque não tinham tempo a perder.
Com tudo isto, já estavam em 2128 e ainda tinham de encontrar um planeta habitável. Chegaram a um planeta muito similar à Terra. Fizeram todos os testes necessários e perceberam que era 100% habitável. Estiveram lá algum tempo e no dia 13 de janeiro de 2130 foram muito bem recebidos na Terra.
Quando voltaram para as suas casas, relembram as suas viagens, ficaram tristes ao recordar a morte dos dois companheiros, esperavam algum dia voltar a ver Rodrigo e gostariam de um dia habitar naquele novo planeta.
Trabalho de história 2021/2022
Matilde Freitas e Rodrigo Vasconcelos 8.º 8
No ano 2070, o Capitão Zé Sardinha reuniu a tripulação para explorar um buraco negro.
No dia seguinte, quando já estavam todos reunidos, começaram a viagem na sua bela moto voadora. Quando chegaram ao espaço, encontraram uma cintura de asteroides muito perigosa, mas não houve problema, pois havia semáforos, no qual passam na luz verde em segurança. Nessa mesma viagem, eles levaram gaiado seco e Poncha Tradicional da Madeira, para se alimentarem, também levaram instrumentos espaciais, tais como, a bússola para ver onde se encontravam os ET’s, e o astrolábio, para os hipnotizarem.
Continuaram a explorar com a sua moto espacial, até encontrarem o buraco negro. Ao entrarem tiveram turbulência e perderam os seus alimentos. Dentro do buraco negro havia seis planetas desconhecidos. Foram 1 a 1 em busca dos ET’s. No primeiro planeta havia Extra-Melancias, e como tinham perdido os alimentos, decidiram fazer sumo de ET com a sua máquina inovadora. No segundo planeta encontram Extra-Tangerinas, logo fizeram sumo com eles. No terceiro planeta havia os Extra-Macieiros, surpreendentemente não gostaram do sumo, então avançaram para o quarto planeta, onde encontraram os Extra-Framboesa (que eram os mais fáceis de caçar), fizeram o sumo, e vão para o quinto planeta, encontram só 1 ET, não sabiam o nome dele, então pesquisaram no Google através dos seus IPhones 24, contudo não encontraram nada, deram-lhe o nome de Extra-Desconhecido, todos provaram, mas ninguém conseguiu descobrir o sabor.
Já não havia mais planetas para explorar, então regressaram para a Terra pelo mesmo caminho, porém os ET’s não conseguiam suportar a luz, por isso tiveram que hipnotizá-los com o astrolábio que trouxeram, para que ficassem tontos e adormecessem.
Finalmente, chegam á Terra com os barris de sumos, eles lucraram muito, de tal modo que criaram a Extra-ET’s Companhia.
Trabalho realizado por: Elisa Vasconcelos, n.º 6 e José Pereira, n.º 8
Num belo dia do ano de 3020, quando a estupidez madeirense havia ganho a batalha e toda a gente vivia como se fosse século XV, estavam os madeirenses num arraial gigante no Caniçal (porque tudo se passa no Caniçal), quando um homem muito irritado chega e informa:
– Ai ! “Estepilha” aqueles desgraçados de Júpiter afirmam que tem uma receita de bolo do caco superior a nossa!
Todos começaram a gritar “impossível”, “como e que se atrevem” entre outras coisas que não devem ser referidas em contexto escolar…Nesse momento um xavelha e um barqueiro tiveram uma ideia:
– Bora fazer um barco espacial e ir até Júpiter
– “Sigâ” !!Bora para o “espasce”!
E assim foi, passaram 2 dias a construir o melhor barco de todos movido a poncha; como capacetes utilizaram garrafões e como fatos macacões de pedreiro.
Finalmente estavam prontos, foram para o espaço e pelo caminho só faziam uma coisa, bilhardar. A meio do caminho ficaram sem poncha, o que não era muito bom pois sem poncha o barco não andava. Sem nada para fazer puseram se todos no Facebook até que um dos marinheiros teve a ideia de fazer poncha.
Mas existia um problema não tinham maracujá, tangerina, laranjas ou limões. Então foi aí que apareceu o vendedor de fruta, que fica a vender fruta na praia do Porto Santo. Ele era a solução para o problema, ainda bem que teve a ideia de expandir os seus negócios. Depois de comprar as frutas fizeram muito mais poncha do que a que tinham levado para o percurso, conseguindo chegar a Júpiter.
Ao chegar a Júpiter não foram bem recebidos e rapidamente todos os marinheiros foram encurralados pelos ET’s com espadas de pão com chouriço e escudos de bolo do caco. Entretanto os marinheiros foram levados para um castelo do chefe de Júpiter e aprisionados numa cela. Todos, menos os capitães (xavelha e o barqueiro) foram para a sala principal do castelo onde estava o chefe de Júpiter. Nessa sala tiveram uma longa conversa para decidir qual dos planetas deveria ter o título de melhor fabricante de bolo do caco do sistema solar. Foi assim que tiveram a ideia de convidar 5 júris: escolheram um marciano, o vendedor de fruta do porto santo, um habitante de Vénus, um de Mercúrio e outro de Saturno.
Todos estavam prontos para começar a prova para saber qual era o melhor bolo do caco do sistema solar, cada um tinha um papel importante para fazer o seu grupo ganhar, uns faziam a massa outros estavam no caco moderno (pedra do caco com uma adaptação para ligar ao gás). Depois de alguns minutos, ambos os grupos já tinham 5 pães com chouriço e 5 bolos do caco com manteiga de alho (um para cada júri). Os júris provaram as receitas de bolo do caco e chegaram à conclusão de que eram iguais, porque ambas eram madeirenses e todo este mal-entendido resumia-se a um pescador madeirense que foi para Júpiter à procura de melhores condições de vida e que levou um pouco da ilha consigo, a receita original do bolo do caco. Ao perceberem isto todos se acalmaram e assim foi evitada uma guerra galáctica.
Nesse mesmo dia, os Madeirenses voltaram à terra, sem problema nenhum, sabendo que sempre seriam sempre bem-vindos a Júpiter.
Trabalho realizado: Marta Luísa Franco de Olim, n.º 10 Matias Alves Freitas, n.º 11
“Parabéns a toda a comunidade escolar da Escola Básica e Secundária de Machico pelo envolvimento na campanha “ Dá uma Tampa à indiferença! Para além do benefício ambiental, esta recolha tem um caráter solidário, permitindo que a Associação Portuguesa de Deficientes – Delegação da Região Autónoma da Madeira possa apoiar mais famílias através da compra de material ortopédico e comparticipação de outros equipamentos de apoio.
“Obrigado a todos pela colaboração!
Boas práticas ambientais!
A equipa do Eco-Escolas
No presente ano letivo, o Baú de Leitura retoma a sua atividade, com a mesma equipa
e com o mesmo propósito, o de continuar a promover o contacto com os livros e autores
portugueses, que fazem da língua portuguesa a sua forma de expressão.
As atividades agendadas, a nível regional, continuam a ser o Triatlo Literário, dirigido a
alunos dos 2º e 3º ciclos, e os Flashes Literários, extensível a toda a comunidade educativa.
Todavia, haverá outras propostas, no decorrer do ano letivo, que serão divulgadas,
através do site da EBSM e dos colaboradores assíduos/residentes – docentes de Português e
Diretores de Turma, sempre disponíveis para orientar/incentivar os seus alunos, reforçando as
práticas de colaboração e/ou participação, um dos objetivos do PEE. O jornal O Tristão dará o
seu contributo ao veicular o resultado das diferentes atividades, realçando o empenho e a
dedicação dos intervenientes.
As dinamizadoras do projeto cumprem o seu horário, na biblioteca, (segunda-feira e
sexta-feira), estando sempre disponíveis para esclarecimento de eventuais dúvidas, contando
também com a colaboração dos técnicos da biblioteca escolar.
O espaço destinado aos livros do Baú continua a ser o habitual – a estante defronte à
secretária dos bibliotecários, no entanto encontra-se em execução, à espera de uma nova
roupagem/decoração, pois o “recheio” das prateleiras ainda não chegou, por questões de
logística, algo que será materializado, no decorrer do 1º trimestre.
Apresentado o espaço e as atividades previstas, resta apenas aguardar pela vossa
participação. Colabora! Dá o teu contributo! Esperamos por ti!
Um por todos e todos pela leitura!